E teria talvez assim alguém para acompanha-la?
Essa mania em esperar marcou, anestesiou-se calada.
Agora sofre e anceia por respostas.
Sempre respostas.
Mas logo num passe de mágicas, elas somem daqui.
Elas não querem vir e esclarecer.
Quanto mais se anceia, vem a tona a confusão.
O que ela não entende qual é de tanta paixão?
Qual paixão?
Qual amor?
Aquele amor que de longe recita maravilhas em algodão?
E o toque sadio de dois corpos amantes?
Onde estão?
Ela se lembra em afirmar que não tinha dúvidas.
Confessa ela que é o que mais tem.
E nesse momento, por demais.
Mas ele não vem.
A distancia se viu completa na hora em que ele disse: "se acalme..."
Essa palavra bateu e voltou num aperto profundo em todas as partes do seu corpo.
Desde quando pedir calma pro amor?
Desde quando pedir calma para a sede de amar?
..
Ela bate a mão contra a parede diversas vezes e grita
por tanta injustiça no mundo.
E a injustiça com ela cada vez a mastiga...
Ela não se conforma mais...
cont.
sábado, 3 de novembro de 2007
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