quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pretensão (Poesia com homenagem)

Confesso um medo.
Medo disso tudo que até agora me deu arrepio
De sombrio que foi a primeira vista
Juntei os pontos, criei um encontro
Daí me surgiu um encanto
Assim singelo em fatos marcantes
Estonteia pele, dois amantes afins
Desse medo que me deu, nem existe mais
Fui capaz até de perceber amor
Este, de temor ao fio, juntando desejos
E somando pretextos, mesclando vontades
Que coisa boa que me deu, de medo já nem sei
Sei o quanto espero, e o quanto faço ao propósito
De me juntar cada vez mais
E me perder em braços jamais visto
Confesso: Nunca vi nada igual que inquietasse!
Armo o que for só pra ter mais um pouco (até me deixar louco!)

domingo, 25 de outubro de 2009

Sonâmbulo

Numa espécie de limbo sonâmbulo anda feito pêndulo
Ora pende dormindo ora pende contra o tempo
E faz deste inimigo atrasado, correndo,
Justifica um vazio interno imenso
Fugas mentais ocupam os pensamentos
E se torna incapaz de ocupar a si mesmo
Tvs, cines, jornais químicas não me tento
Bloquear os canais
Domesticar seus anseios
Que é bom desconfiar dos bons elementos

Feito histórias de Moebius vão tirar sua visão
Te dar olhos passivos adequados a um padrão...