domingo, 19 de outubro de 2008

Despediu-se


Que hoje, os fatos sejam vistos como tais, tão quão importantes como tú...
Se sua sede vem de notas, arranjos e sons
Minha sede vem de teu corpo, sorrisos e dons..
Não mais clamo por tua presença, porque meu clamar te dói, e dor não quero que sintas mais.
O que senti foi impulso, empolgação, de talvez estar no caminho certo á seguir
O que senstistes foi meu pulso, seu tesão, deste teu desejo que não calas um segundo, não sabe mentir.
Meu desejo era desse teu jeito que observa, disparar na frente em teus sonhos, em seu eu. O que te fiz foi demais, visto que as intenções são incondicionais, só meramente lembrando-te, de que se tem esforço, se tem afeto e teus pensamentos banais.
O que cobrei foi atenção calada, a sem jeito em pedi-la, com receio de respostas, as tantas e tantas vezes de tuas palavras cruas e remotas.
Que agora no tempo amigo que pediu-me, teu desejo de me ter como mulher, renasça,e te faça enxergar que posso ser tua ao teu jeito e tudo que quiser.
E então infeliz me despeço, culpada do tempo que não me deixa expressar-me mais, tão bem quanto queria, mas de uma coisa acertei: teu sorriso não nega, que vontade minha, eu também lhe dei.
O tempo se concedou sozinho, em tantas brigas que se amornaram diante de dois corações perdidos, confusos e todo tempo, certos que amaram.
Deixa essa minha fase de conformismo em não te merecer, passar, pois ela tem insônia por respostas cabíveis diante desse nosso amor que quer tanto amar e não sabe mais se portar.

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